Ser homossexual é se sentir atraído sexualmente e ter relações
sexuais com pessoas do mesmo gênero biológico. (sexo)
Antigamente o homem era xingado de mariquinhas, de bicha, de viado, e,
atualmente, é chamado de gay. A mulher era paraíba, mulher-macho, sapatão, e
hoje é denominada lésbica.
A Associação Americana de Psiquiatria, em concordância com as investigações
científicas mais recentes, concluiu que as práticas homossexuais fazem parte da
diversidade da própria natureza.
Assim, é possível compreender e aceitar que a homossexualidade e
as demais manifestações da sexualidade humana integram as características
particulares da biodiversidade sexual.
CAUSAS E JUSTIFICATIVAS
Há muita discussão em torno das causas e justificativas da
homossexualidade: Origem Genética (baseada na crença de que os homossexuais
nascem assim, em razão de fatores hereditários); Social/Familiar (que afirmam
ser o ambiente social, aliado a traumas familiares, causados por pais
dominadores e repressivos, o motivo do "desvio" sexual) e Morfologia
Cerebral (cientistas, amparados nos métodos de neuroimagem, pesquisaram as
diferenças morfológicas do cérebro para justificar o comportamento
homossexual); Origem Congênita (baseada na tese de que esta característica
nasce com o indivíduo, é inata).
A maioria das pessoas é levada a obedecer a um comportamento
sexual estabelecido pelos princípios religiosos e pela herança cultural da
sociedade em que vive. Porém, dentro de si, é impossível abafar a natureza que
dita sua identidade sexual.
A identidade sexual não tem nada a ver com preferência, porque a
sexualidade não é uma questão de escolha! O desejo sexual se impõe a cada um de
nós, independentemente de nossa vontade.
Tudo que se refere ao sexo sofre um julgamento, uma crítica
preconceituosa.
Se considerarmos que a sexualidade é uma força vital, o justo, o
mais humano seria tratá-la com a naturalidade que merecem as outras forças da
natureza. Como sentir sede, fome, sono, etc.
Muitas pessoas se perguntam, desde a adolescência até a idade
adulta, se são ou não homossexuais, e sofrem com esta incerteza e com a
hipótese de haver algum problema, caso confirmem a sua homossexualidade.
É mais comum do que se pensa ocorrer na puberdade e na
adolescência, uma fase transitória de experiência homossexual. Envolve cerca de
30% dos jovens. Porém, depois desse estágio, a grande maioria se torna
heterossexual ao chegar à fase adulta.
Os que defendem a hipótese da homossexualidade ser congênita,
nascida com o indivíduo, citam o fato de meninos e meninas, já na infância,
apresentarem características evidentes de homossexualidade nos gestuais, na
postura.
Também mencionam mulheres bem casadas, fiéis, e mães sentirem
desejo sexual por outras.
Elas podem se reprimir, mantendo-se fiel ao marido, mas não
conseguirão impedir a força da atração por outras mulheres.
Muitos homens casados costumam ter relações homossexuais
paralelamente ao casamento.
Pode-se imaginar o sentimento recalcado, o sofrimento e as
conseqüentes doenças de fundo psicológico que afetam essas pessoas.
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