Organização de Escoteiros dos Estados Unidos consideram
admitir homossexuais.
Washington, 28 jan (EFE).- A organização Escoteiros dos
Estados Unidos considera eliminar sua tradicional proibição à incorporação de
jovens ou à presença de chefes de patrulha que sejam homossexuais.
Segundo o canal "NBC", a organização nacional
tirará a proibição de suas regras de aplicação em todo o país e deixará a
decisão nas mãos das organizações locais.
"As organizações credenciadas que supervisionam e
oferecem a atividade dos escoteiros aceitarão membros e dirigentes de maneira
coerente com a missão, os princípios e as crenças religiosas dessas
organizações", declarou à "NBC" o porta-voz da organização nacional,
Deron Smith.
No ano passado, após muita discussão interna durante dois
anos, os Escoteiros ratificaram sua política que proibia a presença de
homossexuais.
Aos protestos dos que defendem a igualdade de direitos dos
homossexuais se somaram em meses recentes as advertências de empresas
patrocinadoras das atividades dos Escoteiros e até o presidente dos EUA, Barack
Obama, declarou sua oposição à proibição.
A empresa farmacêutica Merck, entre outras, retirou seu
financiamento da organização de Escoteiros devido à exclusão dos homossexuais.
Depois que uma chefe de patrulha em Ohio foi destituída por
ser homossexual, o presidente da telefônica AT&T, Randall Stephenson, e o
presidente da firma de auditorias e contabilidade Ernest and Young, James Turley,
indicaram que fariam esforços para derrogar a proibição.
A "NBC" indicou que o anúncio oficial pode ser
feito já na próxima semana.
Com 2,7 milhões de crianças e adolescentes e mais de um
milhão de voluntários, os Escoteiros são uma das maiores organizações juvenis
dos EUA. Desde sua fundação em 1910 mais de 110 milhões de jovens foram membros
desta associação
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