terça-feira, 22 de janeiro de 2013

DOIS PESOS DUAS MEDIDAS


Casais heterossexuais que vivem um relacionamento saudável, que transam livremente, costumam trocar os papéis. As mulheres introduzem o dedo, ou dedos, no ânus de seus parceiros, sem que isso confira a eles a suspeita de serem homossexuais: a ela, por estar na ativa promovendo a penetração, e a ele, por estar na passiva, deixando-se penetrar pelo orifício preconcebido nas relações entre "gays".

Ora, se os dois, marido e mulher, podem sentir prazer neste tipo de ato sexual, não lhes cabe ser implacáveis com o prazer sexual proveniente de duas pessoas do mesmo sexo. Os órgãos e as ações que geram o prazer, neste tipo de ato não são os mesmos?
Então, por que insistir no preconceito contra as características essenciais de seus semelhantes, por assumirem a sua maneira de ser?
Nas relações homossexuais os parceiros também trocam os papéis predeterminados socialmente a ambos os sexos. Eles partilham indiscriminadamente, sem se preocupar em ser masculino ou feminino, mas sim, e unicamente, em sentir e em dar prazer.
Precisamos olhar para os homossexuais como seres semelhantes a nós, respeitando apenas a diferença da prevalência da união sexual com as pessoas do mesmo sexo.
Ou melhor dizendo: precisamos entender que somos todos igualmente diferentes. E o justo é respeitarmos as diferenças.
As crianças filhas de homossexuais não se tornam homossexuais. Pesquisas científicas mostram que filhos de heterossexuais têm as mesmas possibilidades de se tornarem homo, sem motivos aparentes.

Ouvi pessoas, de ótimo nível cultural, criticarem uma novela em que duas meninas lésbicas se apresentavam sem censura, de forma clara. Alegavam essas pessoas que o lesbianismo ia crescer diante da "propaganda" da tal novela.

O esclarecimento, a informação sobre a homossexualidade, não induz aqueles que são hetero a se tornarem homossexuais.

O que poderia acontecer, e seria ótimo se acontecesse, é que muitas pessoas sairiam do armário e tomariam a devida coragem para assumirem as suas características, vencendo os preconceitos da sociedade e principalmente os seus próprios preconceitos.
Só assim, cada um, vivendo com liberdade, mostrando o que é, poderá fazer a sua parte para que a sociedade ainda que de forma lenta e cheia de precauções, por medo de críticas, venha aceitar a homossexualidade como uma variante da biodiversidade sexual.
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